Na última terça-feira (03), o Centro Universitário de Maringá (UniCesumar), decidiu expulsar quatro alunos de medicina da instituição por serem suspeitos de fraudar as provas do vestibular.
De acordo com a universidade, os quatro jovens estavam cursando o primeiro semestre do curso. Em julho, a reitoria da universidade recebeu uma denúncia dizendo que dois alunos pagaram para obter uma vaga no curso.
O Centro Universitário fez uma investigação interna e descobriu que, além destes dois, outros dois estudantes teriam entrado para o curso através de uma fraude, na qual pagaram para outras pessoas fazerem as provas do vestibular no lugar deles.
Os alunos confessaram a fraude após investigação da instituição. Para realização das provas, eles contrataram uma empresa que oferece vaga de medicina em várias universidades do país. Para conseguir uma vaga, os interessados pagam entre R$ 20 mil e R$ 100 mil.
O vice-reitor, Wilson Mattos Filho, explicou ainda que a universidade possui um sistema de identificação pós-matrícula para certificar que os alunos que estão estudando são os mesmos que fizeram as provas e matrículas. Nesta conferência, o sistema confirmou, por meio de fotos, que não eram as mesmas pessoas.
Ainda segundo a reitoria, nos quatro casos, os alunos tinham documentos com fotos mais antigas, o que segundo os golpistas, dificultaria a identificação.
Os quatro estudantes expulsos disseram que não sabiam que alguém teria se passado por eles nas provas, acreditavam que a empresa teria "comprado" as vagas.
Antes de cursar medicina na Unicesumar, dois destes alunos frequentavam o mesmo curso no Paraguai e conheceram o "anúncio de vagas" no país vizinho. Esses alunos ainda informaram que é comum encontrar pessoas oferecendo vagas em universidades brasileiras por lá. Outros dois jovens expulsos da universidade disseram que conhecidos indicaram a empresa.
A Unicesumar informou que um aluno é de Alta Floresta, Mato Grosso, o segundo é de Goiânia e os outros dois são de cidades da região de Cascavel.
A instituição informou que vai denunciar o caso à Polícia Civil até esta quinta-feira (5). Wilson Mattos Filho conta que há seis anos, devido ao sistema de monitoramento de vestibular, foram identificados onze alunos tentando entrar nas provas usando celulares e pontos eletrônicos pelo corpo.
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