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“DESTRUIU NOSSA FAMÍLIA”, DIZ IRMÃ DA JOVEM ASSASSINADA A TIROS EM MARIALVA

A irmã da auxiliar de cozinha Rebeca Sara Garcia, de 27 anos, assassinada em Marialva no último final de semana, está na cidade para tratar dos trâmites legais do velório e sepultamento. Helena Garcia Martins Quasne disse que o filho da irmã foi levado a Londrina para ficar na casa do pai e que o menino está chocado e terá acompanhamento psicológico. A criança viu a mãe sendo morta a tiros por um homem.


“Levamos ele para Londrina para ficar na casa do pai dele. Estamos bastante preocupados, porque ele viu tudo, ele não pergunta da mãe e está muito quietinho, já combinamos de levá-lo num psicólogo para ser acompanhado”, afirmou.


A auxiliar de cozinha foi assassinada na noite desta sexta-feira, 4. Ela estava em casa quando foi chamada ao portão por um homem conhecido dela. Ele efetuou cinco disparos contra a vítima, dois acertam Rebeca, que caiu morta em cima do registro de água.


O atirador fugiu de carro logo após cometer o crime. Ele abandonou o veículo a 2 km de distância, em uma chácara e sumiu em um fundo de vale.


O assassino ainda não foi encontrado e nem preso.


Rebeca morava em Marialva há apenas 3 meses. Ela veio de Londrina para ficar mais próxima a família. Uma amiga de Rebeca disse que ela e o assassino se conheceram desde que ela chegou. Ela afirma que os dois nunca tiveram qualquer tipo de relacionamento amoroso, mas que ele tinha um sentimento possessivo em relação a vítima.


O homem doou alguns eletrodomésticos para a vítima, e por isso, se achava no direito de controlar a vida dela, de acordo com a amiga. A situação piorou quando ele descobriu que Rebeca estava conhecendo um rapaz. O suspeito chegou a enviar um áudio para a vítima ameaçando matar o jovem. “E aí Rebeca e esse Neguinho aí, qual é a dele? Ficou me encarando, se ele me encarar mais uma vez, vou encher ele de bala”, afirmou.


O rapaz estava na casa no momento em que Rebeca foi assassinada. Helena conta que a irmã falou sobre o suspeito apenas uma vez, e que ele não tinha “simancol”.


“Ele relatou sobre ele uma vez, mas o que sei é que ela tinha deixado claro que era apenas amizade mesmo, que não queria nada com ele. Mas aí esse monstro vai na casa dela, pega uma arma e tira a vida dela. Ele não tinha direito de fazer isso. Ele destruiu a nossa família. Mas eu acredito na justiça do homem e de Deus, ele ainda vai pagar por isso”, afirmou.


Com informações do GMC On-line.


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