O PA - Pronto Atendimento de Marialva voltou a ser alvo de críticas. O repórter Evandro Mandadori foi procurado por uma marialvense, de 25 anos, cabeleireira, e que está revoltada com o atendimento que recebeu.
A jovem sofreu um acidente doméstico no último dia 21 de janeiro, quando um vidro caiu e os estilhaços cortaram o braço da marialvense. Imediatamente ela procurou o PA do município e foi atendida. Durante o curativo, segundo a nossa entrevistada, ela relatou que o médico de plantão deixou para os estagiários fazerem a limpeza e darem os pontos necessários.
No dia seguinte, com dores terríveis no braço machucado, ela resolveu fazer um raio-x que apontou um caco de vidro do tamanho de uma moeda preso entre os músculos do braço (veja imagem em anexo).
A marialvense foi submetida a uma cirurgia e segundo informações repassadas pelo médico do hospital à nossa entrevistada, ela perdeu parte dos movimentos de três dedos, por causa do objeto não retirado. A paciente passará por fisioterapia para tentar reverter o quadro.
Revoltada com a situação, a jovem afirma que vai acionar a justiça, pois se sente lesada.
O repórter Evandro Mandadori fez contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Marialva, que enviou a seguinte nota: “Paciente foi atendida com ferimento corto-contuso em antebraço esquerdo.Foi identificado laceração do tendão flexor do 4 dedo com perda do movimento pelo médico plantonista. O mesmo realizou o fechamento da lesão e internou a paciente para reconstrução do tendão em centro cirúrgico e exploração da local da ferida em busca de outros corpos estranhos.
Após identificado caco de vidro em radiografia,o qual o aparelho se encontra no outro pronto atendimento em decorrência da Pandemia de Covid-19,por prudência foi decidido fazer a retirada do material em centro-cirurgico no Hospital de referência.
A retirada do caco de vidro em local inadequado pode causar a laceração de nervos e artérias causando déficit neurológico permanente a paciente, incapacitando ao trabalho,o que seria NEGLIGÊNCIA caso ocorresse se feito em um pronto atendimento que é o local inadequado para exploração cirúrgica de tecidos profundos para retirada de materiais perfurantes.
A paciente permaneceu internada até receber vaga no Hospital Metropolitano onde teve seu caso solucionado.
A secretaria de Saúde mantém o atendimento da Ouvidoria da Saúde, e está à disposição da munícipe para o registro da denúncia.”
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