Marialva está enfrentando a falta de vacina pentavalente. Conforme informações da Câmara Municipal, o estoque da vacina está “zerado”. As doses são fornecidas pelo Ministério da Saúde e disponibilizadas pelo SUS, mas estão em falta nos postos de saúde desde maio, em várias regiões do país.
O último lote recebido da vacina em Marialva foi em novembro, quando foram entregues 130 doses. Isto é preocupante, já que a vacinação desse medicamento é de extrema importância para os bebês. Ela protege as crianças de cinco tipos de enfermidades, como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e de uma bactéria responsável por infecções no nariz, nas meninges e na garganta.
O responsável pelo Setor de Imunização, Amira Abbas, afirmou que as Unidades de Saúde estão registrando as crianças não imunizadas, por ordem de procura, em uma lista de espera.
A causa do problema está na produção, aquisição e distribuição da vacina pelo Ministério da Saúde, conforme informações. O último lote foi descartado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) após testes feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQOS) e Agência Nacional e Vigilância (Anvisa). Por este motivo, as compras com o antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited, foram interrompidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que pré-qualifica os laboratórios.
O Ministério da Saúde solicitou a reposição do fornecimento à Opas. Por se tratar de um imunobiológico, diferentemente dos medicamentos sintéticos, a vacina não tem disponibilidade imediata. Portanto, embora haja recursos para aquisição, o recebimento efetivo pelo Brasil depende do processo de fabricação e testagem. Na rede privada a vacina custa em média R$ 370 cada uma das quatro doses necessárias.
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