Uma das alças de acesso à estrada Terra Roxa foi fechada pela Viapar, por ocasião de uma decisão judicial.
Desde então, centenas de moradores lindeiros sofrem com trechos mal conservados e tem de percorrer um caminho muito mais longo para se deslocarem até a área urbana. São crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiência, famílias inteiras que enfrentam as consequências de um ato desumano.
Neste domingo, 27 de junho, a partir das 16:00 horas, diretamente das pedras descarregas pela Viapar para impedir o trânsito dos moradores, o padre Salvador Aparecido, da Paróquia Santa Teresa de Jesus de Marialva, celebrará uma Santa Missa. O Notícias de Marialva transmitirá ao vivo, na íntegra.
“Vamos manifestar diante do Deus da vida que não aceitamos a condição de exclusão social e econômica a que foram submetidos os nossos irmãos mais carentes daquela região e para que eles saibam que não estão sozinhos”, afirmou o padre Salvador.
Para acompanhar a Santa Missa, há recomendações:
🔻Uso obrigatório de Máscaras.
🔻Higienizar bem as mãos.
🔻Manter o distanciamento social.
🔻Tendo qualquer sintoma gripal não vá.
🔻Trata-se de um momento de oração e é através da oração que manifestaremos nossa indignação e solidariedade com todos os que necessitam passar pela Estrada Terra Roxa.
“Já era uma vergonha por parte da Viapar fazer com que os moradores de ambas as cidades passassem pela estrada de terra esburacada, principalmente com chuva e à noite. Eu passei por esta estrada uma vez e senti-me envergonhado por ter que me submeter a tamanha humilhação. Nós moradores de Marialva e Mandaguari sermos obrigados a passar por um desvio como se fossemos "ratos" enquanto os demais veículos passavam "ordeiramente" pela rodovia. Os direitos são iguais a todos os brasileiros. E ainda assim fecham a estrada. Uma estrada rural. O que queremos é que seja aberta a estrada Terra Roxa, o quanto antes, salvaguardando assim o direito de ir e vir de seus moradores e daqueles que ali frequentam e dependem da estrada para o trabalho, para tratar da saúde, para fazer compras, para os filhos estudarem, dentre outras atividades cotidianas. O que a empresa Viapar fez é vergonhoso, desumano e acima de tudo injusto”, disse o padre.
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