Na tarde de ontem, 22 de janeiro, o Conselho Tutelar de Marialva foi acionado pela médica pediatra e assistente social do HU – Hospital Universitário de Maringá, onde encontra-se internado o bebê de 9 meses, vítima de tortura, em Marialva.
De acordo com a primeira avaliação médica, a princípio, não haverá necessidade de submeter o bebê a cirurgia na perna esquerda, onde existe uma fratura.
Porém, a criança deve passar hoje por consulta com um profissional ortopedista pediátrico, para uma avaliação mais aprofundada do seu estado de saúde. Ainda hoje, o bebê deve ser consultado por um médico oftalmo-pediatra, onde se verificará se não houve descolamento de retina ou outras complicações, devido às marcas existentes no rosto, bem próximo aos olhos. Também serão realizados exames de ressonância magnética de crânio e abdômen, para verificar se não existem outras fraturas. Um profissional neuropediatra também avaliará a criança.
O bebê está bem choroso, tomando medicação para diminuição das dores. Ele permanece na enfermaria do hospital, acompanhado pela avó-materna, que ficará responsável pela criança.
Chama atenção e causa preocupação para a equipe médica do HU, o fato de o menino não ter ganho peso nos últimos 2 meses.
Agora, segundo informações, ele está se alimentando bem, inclusive com fórmula alimentar especial.
Os médicos ressaltam que inevitavelmente o tratamento da fratura de fêmur deverá ser dolorosa e um pouco demorada.
Existe a expectativa de que o bebê receba alta nos primeiros dias da próxima semana. Antes de deixar o hospital, o Conselho Tutelar de Marialva será comunicado.
Continuamos acompanhando o caso.
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